Como investir em startups: dicas para começar mesmo já sendo founder

Não são poucos casos de founders que também são investidores de outras startups, seja como investidor anjo ou através de algum fundo. Uma excelente alternativa até mesmo para founders é começar a investir em startups que não somente a sua, tanto para esperar um retorno como também para ganhar aprendizado e networking. 

Para se ter uma ideia, somente ao longo do primeiro semestre de 2022, as startups brasileiras receberam US$ 2,92 bilhões em investimentos, segundo levantamento da plataforma Distrito, um alcance impressionante e que tem um grande potencial de crescimento para os próximos anos. 

Por conta disso, muitos investidores têm remanejado bons volumes de dinheiro para esses modelos de negócio, variando entre diversos setores. Mas é aí que vem a dúvida, como investir em startups e receber bons retornos?

Neste conteúdo vamos te ajudar a traçar um bom plano de investimento e de quebra dar algumas boas dicas de como começar a investir nestes unicórnios com mais facilidade.

3 maneiras de investir em startups brasileiras

Há quem diga que investimentos são para quem conhece muito bem a economia e sabe fazer uma boa gestão financeira com base nas oscilações do mercado, mas isso não é verdade. As aplicações estão cada vez mais democráticas e atualmente existem formatos de investimento para todos os gostos.

Com as startups essa realidade também se aplica, mas é claro que não vamos diminuir a importância do conhecimento e da experiência com investimentos, afinal essa ambição nos negócios, que se adquire através das vivências, pode ser uma ferramenta eficaz na hora de investir.

O fato é que independente de como e onde você pretende investir, os desafios são inevitáveis.Não se engane, os riscos são reais (e você certamente sabe disso), mas conhecendo a metodologia destas aplicações você consegue suavizar algumas situações pelo caminho. 

(Algumas) modalidades de Venture Capital

Vamos facilitar isso, ok? 

Dentro do mercado de startups, existem algumas modalidades de investimento muito conhecidas. E aqui vamos falar de algumas, não todas, vamos escolher as mais populares. Vejamos:

Investimento Anjo

Normalmente é feita por pessoas físicas com capital particular, alcançando executivos, empresários e até mesmo profissionais liberais.

Essa possibilidade se dá, porque neste formato o investimento não se limita ao financeiro, contando também com a mentoria e aconselhamento, uma adição de valor incrível, que tem feito sucesso no mercado.

Investimento Seed

Aqui, destina-se recursos para startups em fase mais avançada, com o objetivo de acelerar o crescimento da empresa que está buscando alcançar seus objetivos, mesmo já estando com alguns produtos e serviços  ativos no mercado.

Na grande maioria das vezes, esse investimento acontece através das incubadoras, mas sem se limitar a este cenário, ou seja, possibilitando aplicações de pessoas físicas e jurídicas desvinculadas também.

Financiamento Coletivo ou Crowdfunding

Uma modalidade que vem ganhando força nos últimos tempos, com várias startups tirando do papel suas ideias por conta da força do coletivo.

Com esse formato, as startups apresentam seus projetos em uma plataforma online, onde os investidores podem conhecê-las melhor. Em contraponto, as startups emitem contratos que definem direitos de crédito ao investidor por participação no negócio.

Vantagens de investir em startups

Agora você deve estar se perguntando: “mas será que vale mesmo a pena investir em startups?” Talvez. Isso vai depender muito dos seus objetivos com esse investimento, do seu perfil e da startup escolhida. Mas vejamos alguns pontos importantes.

  • possibilidade de altos retornos financeiros;
  • diversidade de aplicações;
  • facilidade para investir;
  • aprendizado e networking;
  • grandes oportunidades de expansão, inclusive para o mercado internacional.

Dicas de como começar a investir

#1. Escolha o formato de investimento que mais tem a ver com você;

#2. Estude muito sobre esse modelo de investimento, o mercado que pretende aplicar e as oportunidade de aceleração;

#3. Escolha a startups não só por seu valuation, mas também pela estrutura do projeto, o potencial de mercado e pela maturidade no setor;

#4. Diversifique seus investimentos. Nunca é bom manter seu capital investido em uma única aplicação, diversifique e se proteja de possíveis riscos.

Brasileiros podem investir em startups do exterior?

Agora vamos pensar no caminho inverso. Você mora no Brasil, mas se interessa muito em investir em startups americanas e até tem algumas no seu radar. Mas será que é possível brasileiros investirem em startups do exterior?

Sim, mas é importante frisar que cada país tem suas observâncias fiscais e legais para tais investimentos diretos. Uma boa alternativa para quem se interessa em aplicar no exterior é utilizar uma conta internacional, por exemplo, que facilita o processo de investimento nos ativos.

Neste cenário, devemos levar em consideração as taxas aplicadas nestas operações. No caso do envio entre contas Brasil e exterior e aplicações estrangeiras na sequência, aplica-se o IOF de 1,10%, diferentemente dos 0,38% aplicados em transferências diretas à empresa.

É muito importante que antes de pensar em investir, você busque mais informações sobre o mercado que pretende atuar, assim evita prejuízos e consegue estruturar um bom plano de investimentos.

Gostou do artigo? Esperamos que este conteúdo tenha feito diferença para você. Investir em startups é um grande desafio, mas acredite vale muito a pena.

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